Introdução
Uma tendência curricular internacional, marcante desde o início do presente
século, é a explicitação e especificação, por parte de cada país, dos conhecimentos
que os alunos devem alcançar e das capacidades que devem desenvolver em cada
disciplina. A especificação destas duas componentes – conhecimentos e capacidades
– tem adotado a designação de standards, ou, no caso de Portugal, de metas, antes
designadas por “metas de aprendizagem” e agora designadas por “metas curriculares”.
Trata-se de documentos relativos aos diversos níveis de escolaridade, mas com
anualização das aquisições pretendidas.
As metas curriculares constituem, pois, a par dos programas disciplinares, os
documentos orientadores do ensino e da avaliação, sendo que os segundos enquadram
a aprendizagem, enquanto as primeiras a concretizam.
A necessidade de construir metas curriculares é sentida pelos países que
procuram uma aproximação de políticas educativas, com particular destaque para as
de avaliação dos sistemas de ensino, através de programas como o PISA, o TIMSS, e
o PIRLS.